A PARTICIPAÇÃO DO
BIBLIOTECÁRIO NA CRIAÇÃO DE SISTEMAS DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA: PROPOSTA PARA
O DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE DA ELETROSUL
Luíza
da Silva Kleinubing
Roberta
Moraes de Bem
Resumo: O maior desafio do profissional da
informação é gerenciar as informações de modo que apóiem a tomada de decisão
das organizações. Neste sentido, o presente artigo constitui-se de um estudo
realizado na ELETROSUL com o intuito de diagnosticar as reais necessidades de
informação do Departamento de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPM),
detectar as fontes de informações, classificar estas fontes e, em seguida,
propor uma estratégia de disseminação das informações. Tendo por base o
diagnóstico, sugeriu-se etapas para a implementação futura de uma base de dados
que, além de englobar informações de meio ambiente, possua um sistema de alerta
com relação aos vencimentos dos prazos e licenças, pois, desta forma os
usuários estarão sempre atualizados na sua área sem prejudicar o desenvolvimento
dos trabalhos.
O grande desafio para os profissionais da
informação está em manterem-se atualizados e obterem novas técnicas gerenciais
para lidar com o excesso de informação em um curto intervalo de tempo.
Vive-se
um paradoxo na era da informação,
pois ao mesmo tempo em que há excesso de
informação, há falta de informação
gerenciada.
Um dos maiores problemas hoje é a falta de
informação apropriada ao processo decisório.
O gerenciamento da informação passa a ser, então,
questão fundamental na
definição de estratégias para criar planos de
ação (BEM et al., 2005).
A utilização de Sistemas de Inteligência
Competitiva em organizações, sejam elas de qualquer tipo ou porte, representa
um fator diferencial para se manterem no mercado.
Os produtos gerados pelo Sistema de
Inteligência Competitiva têm como objetivo maior apoiar as decisões dos níveis
estratégicos e táticos de uma organização, segundo Terra (2001).
Por ser um sistema com enfoque diferente
dos outros sistemas, é necessário preparar a organização para que as atividades
não sejam mal interpretadas nem interrompidas. Devem-se observar alguns
processos antes da sua implantação:
Todo
sistema deve estar localizado fisicamente em alguma parte da empresa e o
Sistema de Inteligência Competitiva deve estar estrategicamente posicionado o
mais próximo possível do tomador de decisão, ou seja, não deve haver
burocracias que atrapalhe o fluxo de informação. Ele deve estar, também, bem
visível dentro da organização, para evitar dúvidas quanto à legalidade e a
ética de suas atividades.
Para
facilitar o entrosamento das informações internas, o sistema pode utilizar
redes eletrônicas de comunicação ou outras ferramentas tecnológicas. Para a
construção de um Sistema de Inteligência Competitiva devem-se seguir as etapas de
identificação das necessidades de informação, coletas das informações, análise
das informações, disseminação e avaliação que a seguir serão descritas no
desenvolvimento deste estudo, através da proposta desenvolvida para a Eletrosul.
A
proposta foi realizada no Departamento de Patrimônio e Meio Ambiente da
Eletrosul (DPM). Com essa pesquisa, foi possível conseguir um diagnóstico
inicial do departamento por meio das etapas acima; entretanto, realizou-se
apenas até a etapa de disseminação. A avaliação não fez parte do trabalho, uma
vez que a estratégia de disseminação foi apenas sugerida.
Pretende-se mostrar como acontece um
trabalho de implementação de um Sistema de Inteligência Competitiva (SIC) na
sua fase inicial que é de diagnóstico, e a contribuição do bibliotecário na
fase de planejamento do sistema, visto que, para a efetivação deste, requer-se
um estudo mais aprofundado durante um maior espaço de tempo.
2 O PAPEL DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO NA
ELABORAÇÃO / EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
Atualmente o profissional bibliotecário
deve possuir competências além das exigidas há alguns anos atrás. Antes, apenas
o perfil técnico era necessário para desempenhar suas atividades; hoje, o
bibliotecário deve ampliar seus conhecimentos e competências para continuar no
mercado de trabalho competitivo.
A tecnologia é presente na vida
profissional do bibliotecário e o mesmo deve saber utilizá-la para desempenhar
suas funções com qualidade. As técnicas de administração também devem estar na
rotina destes profissionais.
Conforme
Do Canto (2005) “A instabilidade do mercado formal de trabalho obrigou o
profissional bibliotecário a desenvolver um caráter empreendedor, prestando
consultoria a empresas e atuando também através do ambiente virtual da Internet”.
O bibliotecário tem o papel de auxiliar os
gestores na tomada de decisão, organizando e disponibilizando informações
úteis.
É
necessária a formação de equipes para dar suporte informacional à tomada de
decisão, criando inteligência e gerando mais competitividade à empresa. O
sistema de Inteligência competitiva, já vem sendo usado em algumas empresas com
sucesso, envolvendo profissionais diferenciados e de diversas áreas. A
inteligência competitiva deve ser um processo constante dividido em etapas distintas,
mas diretamente interligadas e incorporada a cultura da empresa. A inteligência
competitiva abre também uma nova possibilidade de atuação para o profissional
bibliotecário. (DO CANTO, 2005)
É fundamental
a participação do profissional bibliotecário em sistemas de inteligência
competitiva, pois o mesmo tem a função de localizar, tratar e disponibilizar as
informações necessárias. “Percebe-se, portanto, que a atuação do profissional
bibliotecário deve ocorrer ainda durante a implementação do Sistema de
Inteligência Competitiva, participando diretamente no seu planejamento” (DO
CANTO, 2005).
Do Canto (2005) descreve as atividades que
podem ser realizadas pelo bibliotecário nas etapas do ciclo de inteligência
competitiva:
Etapas do Ciclo |
Atividades a serem realizadas |
Planejamento e coordenação |
Diagnóstico: verificação da situação
atual e das reais necessidades de inteligência. Elaboração e formalização do projeto de
implantação do sistema. |
Coleta |
Seleção de fontes de informação:
aquisição. Recuperação de informação: busca. |
Processamento e gestão |
Gestão de fontes de informação. Organização das informações coletadas. Armazenamento da informação informal. |
Análise |
Análise de informação: necessidade de conhecimento
na área de atuação da empresa. |
Disseminação |
Estudo de usuário. Publicação de boletins de inteligência
competitiva Avaliação do sistema. Usuário do sistema: enquanto gestor de
unidades de informação |
Quadro 1:
Atividades que podem ser realizadas pelo bibliotecário nas etapas do ciclo de inteligência
competitiva
Neste âmbito, percebe-se que o campo de
atuação profissional do bibliotecário cresce cada vez mais, depende apenas
destes profissionais conquistarem seu espaço no mercado de trabalho. O
bibliotecário deve, portanto, ampliar seus conhecimentos e atuar nos mais
diversos campos dentro das empresas.
Será apresentada, a seguir, uma proposta
para o departamento de patrimônio imobiliário e meio ambiente da Eletrosul
(DPM) onde serão identificadas as necessidades informacionais e as estratégicas
de organização e disseminação.
3 PROPOSTA PARA O
DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE DA ELETROSUL
3.1 Caracterização da organização
A Eletrosul – Centrais
Elétricas S/A, subsidiária do Sistema Eletrobrás, possui todo o seu
investimento em transmissão localizado na Região Geoelétrica Sul, formada pelos
Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul que,
além de apresentar crescimento expressivo é, também, detentora de reservas
minerais e recursos hídricos ainda não explorados.
A direção executiva da
Empresa está a cargo de um colegiado de diretores, subordinado ao Conselho de
Administração, que tem mandato de três anos. A estrutura organizacional possui
também nove departamentos, sete assessorias, uma secretaria geral e vinte e
cinco divisões. O quadro de pessoal é composto por 1.321 empregados1.
Dotada de uma situação
econômico-financeira estável, além de experiência e capacitação técnica nas
áreas de estudos, projetos, construção, operação e manutenção de sistemas de
potência em alta e extra alta tensão, e localização privilegiada (fronteira com
os países do Mercosul), a Eletrosul desponta como um sólido parceiro para novas
oportunidades de negócios.
3.1.1 Departamento de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPM)
Este departamento é um dos nove
departamentos da empresa. De forma geral, é responsável pelo licenciamento
ambiental dos empreendimentos e pela administração dos terrenos por onde passam
as linhas de transmissão, desde as indenizações por servidões até a aquisição
dos mesmos, legalizando, desta forma, a passagem das linhas e aumentando os
pontos de transmissão de energia elétrica.
O DPM possui
duas divisões e seis setores. Entretanto o foco do trabalho recaiu sobre o Setor
de Planejamento e Gestão Sócio-Ambiental (SESAM) da Divisão de Meio Ambiente, e,
mais adiante, será exposto o motivo desta escolha.
3.2 Identificação das necessidades de informação
Foi baseada no modelo das cinco forças de
Porter2 (1986), que visa
analisar o ambiente externo sob a óptica dos setores e atores (clientes,
política, legislação, fornecedores etc.) do negócio.
Aqui são identificadas as necessidades de
informação dos usuários que são definidas por meio de questionário e entrevista
com aqueles que serão usuários dos produtos do sistema. As entrevistas
geralmente são realizadas individualmente com o usuário do sistema, porém
recomenda-se mais de um entrevistador. Os resultados da entrevista servirão
para construção e validação dos enunciados das questões, identificando os itens
de informação mais adequados às respostas. Por isso, é necessário que o
questionário seja bem definido. Essas informações podem estar relacionadas a
atores que interferem de alguma forma no negócio, como clientes, políticas,
legislações etc.
Nessa etapa deve-se observar
dois aspectos importantes:
Tendo em
vista a abrangente área do trabalho aqui descrito, pois se trata de um
Departamento Inteiro que engloba vários setores, separou-se as necessidades por
divisão e, mais especificamente, por setor.
Contudo, o Departamento trabalha em conjunto, ou seja, um setor depende
do outro. Como o foco da pesquisa se concentra em apenas um setor, serão
descritas apenas as necessidades informacionais deste.
3.2.1 Setor
de Planejamento e Gestão Sócio-Ambiental (SESAM)
Este setor
sem dúvida nenhuma, é o mais carente de informação e para o qual seria mais
viável a implantação de um “sistema de inteligência competitiva”. Isso porque os
funcionários deste setor têm muitas necessidades de informação como:
legislações ambientais atualizadas, resoluções do CONAMA, entre outras,
dependendo de várias informações de órgãos externos, agencias reguladoras e
empresas do setor elétrico. Precisam também de informações gerais, mas
relativas somente ao setor elétrico com enfoque em meio ambiente, gestão
ambiental etc.
Em muitos
casos os funcionários do setor adquirem informações, porém, não as divulgam
entre os colegas, não existe uma pessoa responsável que alimente uma base com
informações pertinentes ao setor, para que possa ser consultada e, o mais
importante, que seja atualizada periodicamente.
Com base na
entrevista realizada com os funcionários representantes dos setores e do
departamento, verificou-se a necessidade visível de informação do SESAM em
comparação com os demais setores.
As
informações necessárias aos funcionários das outras áreas, na maioria das
vezes, é encontrada no arquivo do setor ou é adquirida somente em campo, o que
é bem diferente no caso do setor de meio ambiente que necessita de informações
diversificadas à realização do trabalho. Essas informações são adquiridas
somente pelo setor, não tendo uma fonte específica de consulta, o que ocasiona
a perda de tempo na resolução dos problemas e a duplicidade de trabalho, uma
vez que a mesma informação acaba sendo procurada por pessoas diferentes.
A
caracterização da informação ambiental, a seguir, irá mais facilmente
exemplificar a necessidade do seu controle.
3.2.2
Informação ambiental
A
característica principal da informação ambiental, segundo os autores, é a inter
e a multidisciplinaridade (DAVE, 1978; FREEMAN, 1986; SOMERVILLE, 1976 apud
CARIBÉ, 1992). A área leva em consideração conceitos científicos, sociais,
religiosos e filosóficos, inclui valores políticos e econômicos e discute
conceitos das ciências físicas e biológicas. Os assuntos do meio ambiente estão
ligados às áreas científica, médica e de engenharia, tais como geologia,
geografia, química, biologia, hidrologia, engenharia química, engenharia
ambiental, engenharia sanitária, pesquisa operacional e outras.
Envolve,
também as ciências sociais com aspectos econômicos, político econômico,
gerenciamento e administração, política governamental e implicações sociais.
“Pela
natureza interdisciplinar da área, as informações sobre o meio ambiente
encontram-se fragmentadas e dispersas entre uma vasta gama de instituições”
(SOMERVILLE, 1976 apud CARIBÈ, 1992, p. 41). Os documentos publicados sobre
estes diversos assuntos estão espalhados em uma grande variedade de fontes e,
como resultado, a informação não está organizada de forma que possa ser
recuperada com eficácia e rapidez.
O SESAM
relatou a necessidade de informações referentes a prazos e processos de licenciamento,
cronogramas de execução de projetos, etc. A falta destes dados gera muitas
vezes a incompatibilidade entre prazos de entrega e validade das licenças, pois
não possuem um sistema que monitore e alerte esses casos e que possua estas informações
estratégicas facilmente acessíveis.
Neste
sentido, sugere-se a implementação de uma base de dados que, além de englobar
informações de meio ambiente, possua um sistema de alerta com relação aos
vencimentos dos prazos e licenças; desta forma os usuários estarão sempre
atualizados na sua área sem prejudicar o desenvolvimento dos trabalhos.
3.3 Coleta e classificação das fontes de
informação
Nem sempre as informações procuradas estão
em fontes tradicionais de pesquisa, muitas vezes tem-se que ser criativos para
localizar as informações que se precisa. As fontes tradicionais, no entanto,
podem levar a quem sabe a resposta. A
maioria das informações necessárias está fora da empresa.
Pode-se classificar as informações sob os
seguintes aspectos, segundo Terra (2001):
Num
Sistema de Inteligência Competitiva, toda informação coletada é considerada
inteligência bruta, exigindo ser trabalhada para agregar valor.
Antes de
iniciar a análise das informações é importante organizar, classificar, indexar
e resumir as informações. Atribuir-lhes palavras-chaves que descrevam o
conteúdo. Tudo isso deve visar à recuperação da informação, para que essa não
chegue depois do prazo.
Denominado
“gerador de inteligência”, transforma as informações coletadas em uma avaliação
significativa, completa e confiável. Atenção: frase incompleta
A
análise, segundo Terra (2001), é uma síntese na qual apresenta conclusões sobre
o assunto que se está sendo procurando. O tomador de decisão deve passar para o
analista da forma mais completa que puder as questões que devem ser respondidas
para apoiar a sua tomada de decisão.
As fontes de
informação do DPM dividem-se em três grandes áreas:
1) Informação
interna: este tipo de informação é conseguido basicamente no arquivo
técnico do departamento, que se constitui de processos relacionados aos
proprietários, invasores e outros itens relativos à passagem das linhas e
subestações.
2) Informação
externa geral: esta categoria de informação é bastante abrangente, pois se
trata de informações gerais que podem ser conseguidas na Internet, através de
telefonemas, órgãos públicos, redes de relacionamentos, geralmente são
informações relacionadas á área ambiental, ou seja, pertinentes ao SESAM.
3) Informação
de campo: esta informação é adquirida somente em campo, pelos técnicos da
empresa. São informações muito específicas dependendo da necessidade do
departamento; normalmente são informações que de alguma forma se relacionam com
a passagem das linhas.
3.4 Estratégia de disseminação
A
entrega da informação analisada deve estar em formato coerente e conveniente ao
tomador de decisão. É necessário observar alguns pontos importantes: mecanismos
de distribuição; linguagem, forma e facilidade de acesso; freqüência da distribuição
da informação e credibilidade da análise.
Os
formatos são definidos de acordo com as necessidades dos usuários do sistema.
Podem ser relatórios, apresentações, análises setoriais, boletins, alertas etc.
Um
Sistema de Inteligência Competitiva deve primar pela simplicidade, valorizando
mais os resultados do que a infra-estrutura. A ênfase deve ser dada na obtenção
da informação que agrega valor ao processo de tomada de decisão (TERRA, 2001).
A implementação do sistema deve nortear as etapas mencionadas anteriormente,
para que sua função seja amplamente exercida.
3.5
Sugestão para o SESAM
Para
implementação de um sistema de inteligência competitiva, a organização deve
estar preparada, conforme citado anteriormente.
Entretanto,
o trabalho, até então, consistiu em um
diagnóstico prévio. Nesse sentido, para a viabilização do sistema se faz
necessário um estudo mais aprofundado das etapas desenvolvidas. Como, por
exemplo, aplicação de questionário e entrevista com cada um dos usuários do
sistema para identificação das necessidades de informação do setor, pois o
sucesso do sistema depende da explicitação correta das questões a serem
resolvidas.
Sugere-se a
elaboração de matrizes (tabelas pré-definidas de descrição do conteúdo –
informação e das fontes - consulta) para identificação, coleta e análise da
informação, visando a construção de uma base de dados que contemple todas as
necessidades diagnosticadas pela equipe de consultoria, pois, atualmente, não
existe um sistema gerencial de informações para apoio à tomada de decisão.
Um sistema
de inteligência competitiva deve buscar a simplicidade, valorizando mais os
resultados do que a infra-estrutura. Desta forma, a ênfase está na busca de
informações que agreguem valor ao processo de tomada de decisão.
A linguagem
utilizada deve ser pré-estabelecida, de modo que a participação dos usuários é
de fundamental relevância, pois estes irão
estabelecer a linguagem de indexação utilizada e o conteúdo do sistema
de inteligência competitiva, garantindo, desta forma, a eficácia do processo.
Pode-se
perceber, também, que o trabalho vem agregar valor à profissão do
bibliotecário, visto que este profissional se encaixa em muitas áreas e é o mais
apto a lidar com a informação. As empresas vêm percebendo cada vez mais a
necessidade de um profissional que possa lhe ajudar neste sentido, monitorando
as informações de que a empresa necessita ao desenvolvimento de suas funções.
As empresas da atualidade precisam ter as suas informações muito bem
gerenciadas, economizando assim tempo e dinheiro, além de trabalho, tornando-se
cada vez mais competitiva no mercado, considerando que o foco está nas pessoas
e no conhecimento e não na tecnologia.
NOTAS
1 Informações
retiradas do site da empresa. Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Disponível em:
<http://www.eletrosul.gov.br>. Acesso em: 20 jun. 2005.
2 O Modelo das
Cinco Forças de Porter está descrito
REFERÊNCIAS
BEM, Roberta Moraes de, et. al. Fontes de
informação ambiental. 2002. Trabalho acadêmico (Curso de Biblioteconomia) –
Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis. 2002.
CARIBÉ R. de C. do V. Infoterra: sistema mundial de informação
ambiental. Ciência da Informação,
Brasília, v. 21, n. 21, p. 72-73, jan./abr. 1992.
TERRA, J. C.
C. Gestão do conhecimento: o grande
desafio empresarial. São Paulo: Negócio Editora, 2001.
VALENTIM, M.
L. P. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e
conhecimento. Datagramazero: Revista
de Ciência da Informação, v.3, n.4, ago. 2002.
______
LIBRARIAN
PARTICIPATION IN CREATION ON COMPETITIVE INTELLIGENCE: SYSTEMS TO PROPOSAL FOR
THE ELETROSUL REAL ESTATE PATRIMONY AND ENVIRONMENT DEPARTMENT
Abstract: The biggest challenge for the information professional
is manage information to decisions making by organizations. In this direction
the present article consists of a study carried through in the ELETROSUL with
intention to diagnosis the real necessities of information of the Department of
Real estate Patrimony and Environment - DPM-, to detect the information sources,
to classify these sources and after that to consider a strategy of information
dissemination. Having for base the diagnosis, one suggested stages for the
future implementation of a database that besides environment information, have
an alert system of with relation to the expirations of the stated periods and
licenses, of this form the users always will be brought up to date in its area
without harming the development of its works.
Keywords:
Management of the information; Eletrosul; Competitive intelligence.
______
Luíza da Silva Kleinubing
Bacharel em Biblioteconomia
com Habilitação em Gestão da Informação pela Universidade do Estado de Santa
Catarina. Auxiliar de documentação do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial de Santa Catarina.
E-mail: luizask@yahoo.com.br
Roberta Moraes de Bem
Aluna no Programa
de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina.
Bacharel em
Biblioteconomia com Habilitação em Gestão da Informação pela Universidade do
Estado de Santa Catarina. Bibliotecária prestadora de serviços para a Eletrosul
Centrais Elétricas S.A. - Florianópolis,
SC.
E-mail: robertadebem@yahoo.com.br
Artigo
recebido em: 29/08/2006
Aceito para
publicação em: 15/12/2006