EDITORIAL
Os temas tratados no I CIBERÉTICA Simpósio
Internacional de Propriedade Intelectual, Informação e Ética,
Primeiro Fórum de Informação Jurídica e 17º
Painel Biblioteconomia em Santa Catarina, realizados entre 19 a 21 de novembro
de 1998, repercutem no fazer repensar a situação das unidades
de informação sob diferente enfoques, entre eles a preocupação
do profissional da informação, no caso o bibliotecário,
em utilizar as novas tecnologias da informação, principalmente
a Internet, as implicações dos direitos autorais e de copyright
em seu cotidiano. As palestras, as comunicações e os artigos
apresentados neste evento, de grandeza ímpar na biblioteconomia catarinense
na década de 90, encontram-se nos anais disponíveis em formato
eletrônico, acessíveis no endereço URL: http://www.ciberetica.iaccess.com.br/portugues/anais.htm
.
As discussões realizadas no Ciberética podem
ser consideradas como sementes que encontraram solo fértil, pois,
neste número da Revista da ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina,
temos artigos que tratam da incorporação das novas tecnologias
da informação, mais especificamente no uso da Internet como
ferramenta de pesquisa e ensino no apoio da aprendizagem. As preocupações
dos profissionais da informação concentram-se de como os usuários
utilizam a Internet para efetuarem suas pesquisas e no apoio da informação
técnico-científica.
A educação continuada ganha cada vez mais
respaldo teórico e prático, e cabe mencionar que a atualização
permanente faz com que possamos atuas num mercado profissional cada vez mais
exigente ou como dizem mias competitivo. Para isto, a constante atualização
quer por meio de treinamento, leitura técnica-profissional, a participação
em diversificados eventos proporciona esta modalidade de ensino conhecida
como life-long-learning, ou seja, aprendizagem durante toda a vida.
A importância do hábito da leitura, que possibilita
o acesso a informação escrita indiferente do suporte da informação,
seja no tradicional livro, revistas ou na tela do computador, oriunda de
tantos formatos diferenciados a serem manipulados requerem um certo domínio
da tecnologia para além do acesso a possibilidade da leitura dos bits
(na tela) ou dos átomos (impresso). A leitura e o usuário continuam
como foco central nas diferentes bibliotecas e principalmente dos dirigentes
das instituições a qual elas pertençam.
O uso das bibliotecas, sua importância e suas
funções necessitam estarem afinadas com a atualidade. E o papel
do bibliotecário cada vez mais se mostra indispensável na organização
de políticas sobre o acervo, de sua participação nas
instituições e principalmente na colaboração
do acesso a informação para uma sociedade consciente e democrata.
Espera-se que estes artigos sejam apreciados e motivadores
de mudanças organizacionais e informacionais. Agradecemos os colaboradores
deste número e solicitamos que outros autores apresentem artigos sobre
relatos de experiências, revisões de literatura, indagações
do cotidiano que possam contribuir significativamente com a biblioteconomia
brasileira.
A Comissão