AS DIFERENTES PRATICAS BIBLIOTECÁRIAS BRASILEIRAS E SUA RELAÇÃO
COM O FUTURO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Francisco das Chagas de Souza
Resumo:
A partir da análise de uma recomendação final apre sentada
no 2.CLABB e 17* CBBD, que propõe o estudo da mudança do nome
da profissão e dos profissionais da área de Biblioteconomia{
faz-se uma apreciação das práticas bibliotecárias
desenvolvidas na sociedade brasileira e de seus reflexos sobre o processo
de educação profissional da área.
Por ocasião do encerramento do 2a CLABD (Congresso Latino-americano
de Biblioteconomia e Documentação) e 17. CBBD [Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação], realizados simultaneamente
em abril de 1994, na cidade de Belo Horizonte, dentre as recomendações
finais, ficou decidido pela plenária que: FEBAB, ABEBD e CFB"...promovam
ampla discussão sobre o tema da denominação dos profissionais
e da profissão, com resultados práticos até o próximo
CBBD, em 1996". Tendo em vista a importância do tema e em face da discussão
estar aberta, venho lançar esta reflexão que se insere no conjunto
da temática e, além disso, espero contribuir com o debate que
se fizer.
Penso que um aspecto importante a ser considerado é constituído
pelo reconhecimento das diferentes práticas profissionais que se observam
nos se-tores biblioteconômicos e de informação bibliográfica
em nosso país. Acredito que se explicam pela convivência nesta
sociedade, de diferentes momentos históricos na prática Concreta
de suas diferentes populações, conforme seus estágios
de desenvolvimento econômico e sócio-político.
Parece-me possível caracterizar três eixos de práticas
bibliotecárias que se instalaram nos últimos 420 anos e que
continuam a ser determinantes do processo educacional da área
e geram conflitos teóricos que, refletindo-se no mercado de trabalho,
refletem-se igualmente no processo didático-pedagógico da Biblioteconomia
e Ciência da Informação desenvolvido no Brasil.
Penso que, esquematicamente, a questão pode ser vista da seguinte
maneira:
a) existe uma prática bibliotecária artesanal humanística
que foi implantada a partir de 1568, com a instalação da
Biblioteca do Colégio da Bahia [FONSECA], e que se estende até
hoje. Dentro desta prática, a educação assume característica
de formação em serviço, ou seja, é intra-institucionalizada,
respondendo às necessidades específicas de um tipo de biblioteca.
Pode ser realizada empiricamente em seu próprio interior ou em outra
biblioteca de estrutura similar. Outra característica é
que busca o aperfeiçoamento da prática na prática; deriva
daí a peculiaridade de ser uma formação não acadêmica,
ou não academicista e, por isso mesmo, se constitui em uma actividade
profissional não corporativa, gerando, portanto, uma profissão
de exercício livre. No Brasil, um educação mais estruturada,
atendendo a este tipo de prática, foi oferecida pela Biblioteca Nacional
com a criação de seu Curso de Biblioteconomia em 1911. E não
é de se estranhar a sua ascendência francesa, a medida que a
École de Chartes, tinha esta mesma base sócio-histórica,
de ser uma instituição governamental organizada para a preparação
de quadros exclusivos e dirigida ao atendimento do Estado Francês de
sua época, não tendo sofrido modificações quanto
a este propósito até hoje. A rigor, no caso da Biblioteca Nacional
brasileira, a criação de seu Curso de Biblioteconomia foi mais
uma contingência da evolução de seu funcionamento interno
que um desígnio originado por uma política estatal ou de um
grupo externo influente no poder do Estado.
b) Há uma prática bibliotecária racionalizadora de
base norte-americana que tem seus primórdios lançados com
a criação da Escola Americana de São Paulo, em 1871
[AZEVEDO]. É a prática que produziu e foi reforçada
pelos Cursos de Graduação em Biblioteconomia atualmente
existentes. Nesta prática, de predomínio tecnicista,
a educação assume um cunho acadêmico e está sustentada
basicamente em teorias organizacionais que tomam as
bibliotecas como armazéns
de informações cuidadosamente organizados [BARRETO;
NASCIMENTO], com a adoção de métodos e técnicas
supostamente mais avançados do que os aplicados pela prática
mencionada acima (em a) e, inequivocamente, uniformes. Tem esta educação
a armadura teórica (embora de uma teoria da prática, de uma
tecnologia [BUONOCORE]) necessária para reivindicar a posse da formulação
de um conhecimento científico, representado por uma comunidade
produtora de sa- ber materializado em: 1- instrumentos intelectuais de organização
do universo bibliográfico; 2- um fundo de publicações
onde está sistematizado um conhecimento próprio específico,
ou especializado; 3- um conjunto de entidades profissionais e "científicas",
e 4- cursos adotados por universidades, em outros países, como os
Estados Unidos da América e recebedores de recursos
de fomento científico das Fundações que prestam apoio
financeiro ao desenvolvimento da Ciência e Tecnologia naquele país,
por exemplo. No Brasil, ao ser criada a primeira Escola que responde a esta
prática, em 1937, vê-se sendo seguida de um esforço de
seus recém-formados para a reprodução de estruturas
sócio-profissionais similares às existentes em outros países,
sobretudo nos Estados Unidos da América [FERRAZ].
Uma característica apresentada por esse caminho educacional é
a que ressalta a necessidade da formação acadêmica que
se materializa em Escolas (Cursos) para a formação de bacharéis.
A ele liga-se a circunstância destas Escolas (Cursos) terem sido organizadas,
no Brasil, no momento em que as estruturas do Velho Regime Republicano estavam
desmoronando e que, ao serem superadas, clamavam por um Estado moderno, Novo
[SEVCENKO; MOTA; PÉCAUT], no qual o Poder Executivo, ou Governo, pudesse
ter pleno controle da situação administrativo-política.
Outra circunstância histórica é que a partir do final
dos anos 10 esta proposta de Estado vinha sendo gestada pelas primeiras grandes
lideranças político-industriais paulistas, com Roberto Simonsen
e Armando de S. Oliveira à frente e que, testada na Prefeitura paulistana
e na Administração Pública do Estado de São Paulo
nos anos 20 e início dos anos 30, irá se transformar na proposta
a ser aplicada na administração do País [ANTONACCI;
CARDOSO]. Esses momentos históricos fartamente documentados na bibliografia
citada, constituem o contexto que transforma esta prática bibliotecária
e seu processo de educação em uma resposta ideal ao projeto
de racionalização político-econômica do Estado
brasileiro que, corporativizado, fortalece todas as estruturas similares,
isto é, todas as corporações, inclusive as de caráter
profissional como a bibliotecária. Como o Estado brasileiro atual,
apesar do projeto neo-liberal em desenvolvimento, ainda tem uma parte de
sua sustentação nas profissões regulamentadas, estrutura
que permite a cristalização das mesmas em corporações,
então esta educação bibliotecária reforçadora
de uma postura funcionalista, racionalista, segmentadora da realidade, consegue
manter seu perfil sem grandes modificações didático-pedagógicas
e, a partir de 1962 e 1965, respectivamente, quando a profissão
é regulada e regulamentada em seu exercício,
passa a ser aprisionada pela formalização cartorial desta prática.
c) Existe um conjunto de atividades de documentação e de
estudo da Ciência da informação de cunho internacionalista,
cujo início mais formal é lançado em 1951 no Brasil,
com a criação do CNPq - Conselho Nacional de Pesquisas. A nova
configuração institucional que se incorpora à Administração
do Estado brasileiro, situa-se como uma das consequências do discurso
Truman, de 1949 [OLIVEIRA], que dá partida à Guerra Fria, visando
tirar países como o Brasil da eventual influência comunista
soviética. Com isso são lançados grandes investimentos
na industrialização [GOMES] com a implantação
da base industrial estatal hoje em desmonte, além de se construírem
as primeiras medidas para a montagem do que viria a ser, nos anos seguintes,
a estrutura de Pós-Graduação hoje largamente implantada
no País.
A prática dessas atividades de documentação é
trazida, portanto, como recurso para apoio a um Estado renovado, um Estado
mantenedor de uma estrutura industrial estatal e de uma estrutura de planejamento
e gestão que devem ser consequentes e corresponder a esta situação.
Ao mesmo tempo, vivia-se no mundo a influência de uma nova ordenação
de poderes, com o estabelecimento, pós-Segunda Grande Guerra, de organismos
murtilaterais "compromissados" com o fortalecimento das economias dos Estados
pobres e emergentes, fortalecendo-os quanto à expansão e melhoria
dos recursos voltados para a educação, Ciência, cultura
e tecnologia, entre outros.
Dentre esses organismos estavam ONU, UNESCO, FMI, BANCO MUNDIAL etc. que,
tendo criado as bases para a globalização econômica,
hoje parecem estar esgotados em sua capacidade de formulação
de políticas equânimes para fomento, em nível mundial,
conforme estabelecido em seus propósitos originais. Nesse contexto,
foram instituídos sistemas mundiais e regionais de informação
[GUINCHAT E MENOU], em diferentes setores e a educação para
a prática dessas atividades assume como característica principal
a de ser uma formação de pessoal em nível de pós-graduação
capaz de atender ao perfil requerido pelas práticas profissionais
aí executadas. A formação é de caráter
semi-acadêmico e sustenta-se não predominantemente em bases
teóricas voltadas à mesmice organizacional. Embora se inicie
com alguma ênfase nas estruturas sistêmicas, vai avançando
progressivamente para abordagens mais dialéticas [MARTELETO] em que
a retroalimentação intra-sistema dá lugar, em paralelo,
ao trabalho de valorização de uma visão de circularidade
[CARREGAL E CORDEIRO], em que o usuário (empresas, por exemplo), como
centro do processo de transferência, interfere e interage ativamente
na produção da informação e na sua transmissão,
extrapolando o mero papel de receptor, conforme ainda se aplica predominantemente
na prática anterior (em b), consonante com a teoria clássica
do processo de comunicação.
No Brasil, a criação do IBBD em 1954, fomentada pela UNESCO,
vai trazer em 1955 a implantação do Curso de Pesquisas Bibliográficas
por campos especializados do conhecimento, em nível de aperfeiçoamento;
em 1964 do Curso de Documentação Científica, realizado
em 2 semestres, como Pós-Graduação lato sensu (Especialização);
em 1970 do Curso de Mestrado em Ciência da Informação,
com apoio financeiro da OEA [IBBD NOTÍCIAS] e, em 1992, do Curso de
Doutorado em Ciência da Informação. Uma característica
derivada dessa educação para o envolvimento com a atividade
de informação é a formação de multiprofissionais
cujas denominações profissionais podem ser as mais variadas,
passando por: Gerentes de Informação; Gerentes de Recursos
da Informação; Especialistas em Informação Tecnológica;
Analistas Documentários, por exemplo, e que se distinguem como praticantes
de atividades não regulamentadas em lei, isto é, atuando para
um mercado globalizado, de perfil liberal-econômico, numa situação
de livre exercício profissional. Além disso, profissionais
e mercado experimentam um momento em que a configuração das
atividades desenvolvidas se apresenta como constituidora de um segmento industrial,
o da indústria da compreensão da informação [WURMAN]
que, pela sua dinâmica, não conseguirá ser atendida na
maior parte dos casos pela prática profissional regulamentada, como
a anterior (apresentada em b).
A figura da página seguinte [Eixos das práticas...] sintetiza
graficamente esta discussão e tem como objetivo facilitar a percepção
da análise até aqui realizada.
De outro lado, esta mesma figura antecipa algumas consequências. Acho
que a principal delas se manifesta na dificuldade crescente que os Cursos
de Graduação em Biblioteconomia enfrentarão para definir
um perfil curricular que seja consequente com o futuro a ser trilhado pelo
País. Uma análise fria vai mostrar que uma grande parcela de
tais Cursos mantém seu foco de atenção nas seguintes
frentes:
i) postura teórica voltada à organização
de armazéns documentais;
ii) preparação de quadros profissionais idealizados para atender
à montagem e manutenção de tais armazéns;
iii) currículo centrado em obediência e para o atendimento dos
itens i e ii acima;
iv) preparação de quadros profissionais para ingresso em um
mercado regulamentado.
Ora, esse perfil situa-se no contexto econômico-político dos
anos 1930 e 1940 que já foi profundamente alterado nos anos 1950,
se olharmos o segmento mais avançado da economia. Significa afirmar
que o Curso de Graduação ainda tenta apoiar-se num mercado
formado por bibliotecas públicas, escolares e universitárias.
Mas essas últimas, desde o início dos anos 1980 e, especialmente,
a partir dos anos 1990, têm mudado muito rapidamente, sobretudo nos
Estados mais desenvolvidos economicamente, devido ao seu intenso envolvimento
com a atenção a certas e definidas necessidades de informação
do setor industrial.
Além disso, a telemática tem avançado em escala geométrica
sobre as capitais e grandes cidades do interior do país, criando castas
diferenciadas de bibliotecas públicas e escolares, que exigem práticas
profissionais inatendidas pela atual formação acadêmica
ofertada pelos Cursos de Graduação em Biblioteconomia. Reconhecer
essas novas exigências de práticas profissionais e, portanto,
enxergar, diferentes portas de entrada no mercado de trabalho para o profissional
bibliotecário, cobra da Escola (Curso) de Graduação
em Biblioteconomia a compreensão de uma realidade multiforme.
EIXOS DAS PRATICAS PROFISSIONAIS BIBLIOTECÁRIAS NO BRASIL
1568 (Biblioteca do Colégio da Bahia .......................................
até .............. 1995)
PRÁTICA BIBLIOTECÁRIA ARTESANAL HUMANÍSTICA
- PROFISSÃO DE LIVRE EXERCÍCIO
- BIBLIOTECONOMIA COMO CONHECIMENTO PELA PRÁTICA
- PREPARAÇÃO NÃO ACADÉMICA
DE QUADROS
- CURSO DA BIBLIOTECA NACIONAL [1911-1942]
1871 (Escola Americana de SP...............................................
até ................. 1995)
PRÁTICA BIBLIOTECÁRIA RACIONALIZADORA NORTE-AMERICANA
- PROFISSÃO DE EXERCÍCIO REGULAMENTADO
- BIBLIOTECONOMIA FUNCIONALISTA IMPLANTADA COMO
RECURSO PARA UM PROJETO DE RACIONALIZAÇÃO
ECONÔMICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO
- PREPARAÇÃO ACADÉMICA DE QUADROS
EM NÍVEL DE
BACHARELADO
- FOMENTO DE SEGMENTOS DO SETOR INDUSTRIAL E
IMPLANTAÇÃO NO PAÍS
- ORIENTADA PARA A MODERNIZAÇÃO ORGANIZACIONAL
VIA ARMAZENAGEM DE COLEÇÕES
- CURSO COM IMPLANTAÇÃO INICIAL NA PREFEITURA
DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO [1937] E HOJE REALIZADO POR
30 INSTITUIÇÕES NO PAÍS
1951 (Criação do CNPq ....................................................
até ............... 1995)
ATIVIDADES DE DOCUMENTAÇÃO E DE ESTUDO DA CIÊNCIA
DA INFORMAÇÃO DE CUNHO INTERNACIONALISTA
- VÁRIAS PROFISSÕES POSSÍVEIS COM
EXERCÍCIO NÃO
REGULAMENTADO
- BIBLIOTECONOMIA SISTÉMICA E CRÍTICA COMO
RESPOSTA
AO PROJETO DE GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA
- BASE PARA A INDÚSTRIA DA INFORMAÇÃO
- FOMENTO POR ORGANISMOS MULTILATERAIS
INTERNACIONAIS
- FORMAÇÃO DE PESSOAL DE MODO SEMI-ACADÊMICO
- PREPARAÇÃO DE QUADROS EM NÍVEL DE
TREINAMENTO
PÓS-GRADUADO
- CURSO DO IBBD [1955]
_________________________________________________
As avaliações hoje em processo de desenvolvimento em boa parte
dos Cursos (Escolas) de Graduação em Biblioteconomia»
a multiplicidade de ofertas de treinamento em serviço, a pós-graduação
lato sensu e a especificidade dos Cursos de Mestrado e Doutorado em Ciência
da Informação, realizados no Brasil, significam que o Senhor
Mercado está exercendo verdadeiramente sua pressão, e tudo
demonstra que o maior sofrimento será para os Cursos de Graduação
em Biblioteconomia, os quais têm a maior taxa de fragilidade. Baseados
que estão numa estrutura muito formalizada e em uma proposta de Currículo
Mínimo nacional, suas direções acadêmicas padecem
também de uma dificuldade predominante nas Escolas (Cursos), ou seja,
a de não conseguirem definir, produzir e gerir projetos
mais autônomos de formação profissional de graduados
na área.
Ademais, como reprodutores e reforçadores da ideologia da prote-ção
profissional legal, terminam por fortalecer um posicionamento passivo nos
recém-formados que os induz, embora sem perceberem com nitidez, a
uma certa acomodação desviando-os da possibilidade de transformar
um mercado cativo em um mercado ativo.
Embora em certas Escolas (Cursos) existentes no País, especialmente
nos Estados mais avançados economicamente, haja forte tentativa, ao
menos retórica, do rompimento dessa inércia, a demora na assunção
de
uma nova postura poderá resultar no crescimento da contínua
queda de
demanda a eles.
Assim, é urgente a adoção de uma política de
avaliação dos Cursos de Graduação em Biblioteconomia,
mais vigorosa e mais resolutiva do que a ora posta em prática pela
ABEBD; uma política de avaliação que se volte à
construção de uma visão prospectiva para a educação
bibliotecária, que deveria ter sido iniciada já nos anos 1950,
quando foram criadas as
bases para a atual vinculação do Brasil ao processo de mundialização;
uma política de avaliação consistente, principalmente
porque hoje o papel contextualmente mais importante neste setor é
desempenhado pelo IBICT e não mais pelos Cursos (Escolas) de Graduação
em Biblioteconomia. Não querendo ser pessimista em relação
a esses mais de 40 anos de atraso, pergunto se ainda temos tempo para analisar
com calma, e estrategicamente, reivindicações como a apresentada
no 2- CLABD e 17. CBBD e mencionada no início deste texto.
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